Uma folha de
papel me convida a escrever
o que vai na
alma...
O incômodo de
ser no mundo pelo olhar do outro...
O cansaço de
ser mal interpretada por olhares que carregam experiências que não são
as minhas...
A música fala
o que não sai direito na garganta.
Sou o que sou!
É violência
buscar me endireitar pelo olhar do outro...
Minha
essência é a minha voz que palpita por baixo da minha pele.
Sou livre
para rir, conversar sem ser mal interpretada
Olhar tudo o
que se tem pra olhar
Interessar-me
pelas pessoas
Sem segundas
intenções.
Às vezes
pacífica demais quando devo ser mais pontual para saber
afastar de mim aquilo que pode me prejudicar...
Sou assim,
mulher que ainda carrega a menina no corpo, que erra por besteiras, que também
acerta buscando um caminho entre muitos....
Jeito mais
sereno pra escutar os gritos de quem traz as pedras nas mãos.
Minha busca
jamais vai ser o ódio... Ou a incompreensão...
Posso passar
por eles, mas não permito que permaneçam em mim...!
Dulce Braz
set 2014