quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Nosso corpo





Nosso corpo, nossa casa....

Uma casa nem sempre arrumada, integrada, livre na sua expressão. 

Corpo inserido em um contexto sócio cultural, ocidental, em que a integração corpo/mente pouco foi considerada.

Um desalinho aqui, outro lá e o corpo era “endireitado” externamente. 

O desequilíbrio interno, a “ des-sintonia” dos membros, no entanto, se não forem lidos dentro de uma visão sistêmica, manterá o corpo desalinhado. O corpo doente, a mente gritando... 

O corpo condicionado, sem livre expressão, ou com expressões muito rígidas, enquadradas no social, vai ficando endurecido e preso. Os sentimentos não elaborados, os lutos não feitos também...

É importante acordar esse corpo, escutá-lo em sintonia com o que vai na alma, buscar a liberdade de expressão, antes que a esqueçamos... Sem pressa... Com consciência. Ler os sintomas, conhecer esse texto que nos acompanha nos acontecimentos da vida e que vai sendo expresso nos sinais corporais.

O olhar diferenciado para nosso corpo/alma, de forma sistêmica, com certeza, nos trará uma saúde melhor. 

A acolhida, em nosso corpo, dos sentimentos, percepções, a escuta e a elaboração dos sintomas marcados no corpo nos permitirá fluir melhor com esse corpo integrado e não separado do que acontece em nossos pensamentos... Quem sabe assim, tenhamos uma expressão corporal mais coerente com nosso sentir e, por consequência, o equilíbrio corpo e alma. Quem sabe assim, começaremos a entender os sinais do corpo, seus lamentos, suas dores e escutar sua correspondência com nossos estados mentais. 

Dulce Braz.




sexta-feira, 20 de março de 2015

O Amor



O amor brinca no seio da imensidão
Suficiente por si só
Engravida ideias
Enlaça almas
Perpetua no tempo incalculável da eternidade.

É semente em cada ser vivo
Luz que pede para ser acesa
Onda que quer ser propagada
Por irresistível força de contágio

De amor em amor
Rodopia a sua força
A sua sina de ser construção
De ser tolerante e bondoso

De ser UNO
Com o que É
Em essência
Em harmonia
Em vida!


Dulce Braz
20 março 2015





sábado, 22 de novembro de 2014

Trechos poéticos



Seus olhos visitaram os meus... Meus olhos encontraram os seus... E a gente soube, quando nosso olhar foi farol para o outro, que ali era um lugar em que queríamos ficar... Como que para descansar em um porto, depois de águas agitadas no mar.

Dulce Braz


domingo, 26 de outubro de 2014

Nó na garganta

Uma folha de papel me convida a escrever
o que vai na alma...

O incômodo de ser no mundo pelo olhar do outro...

O cansaço de ser mal interpretada por olhares que carregam experiências que não são as minhas...

A música fala o que não sai direito na garganta.
Sou o que sou!
É violência buscar me endireitar pelo olhar do outro...
Minha essência é a minha voz que palpita por baixo da minha pele.

Sou livre para rir, conversar sem ser mal interpretada
Olhar tudo o que se tem pra olhar
Interessar-me pelas pessoas
Sem segundas intenções.

Às vezes pacífica demais quando devo ser mais pontual para saber afastar de mim aquilo que pode me prejudicar...

Sou assim, mulher que ainda carrega a menina no corpo, que erra por besteiras, que também acerta  buscando um caminho entre muitos....

Jeito mais sereno pra escutar os gritos de quem traz as pedras nas mãos.
Minha busca jamais vai ser o ódio... Ou a incompreensão...
Posso passar por eles, mas não permito que permaneçam em mim...!


Dulce Braz
set 2014





quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A música-oração Ave Maria: um momento de lembrança e oração





 Ave Maria sempre me lembra minha mãe Darci
E minha avó Bilica
Que honravam a Mãe de Jesus em louvor, oração e pensamento...

Essa música-oração evoca o amor divino de mãe em mim
E evoca também as mães terrenas que tive e tenho na alma.

É a representação do feminino do Amor Maior
Da nossa necessidade de proteção
Como filhos e filhas que somos
Deste mistério da Criação...!

E ao que é mistério eu faço a reverência

Prosto-me a esse lance de amor
E estendo as mãos em recebimento
Do Divino ressaltado em meu coração.

Puxo o ar profundamente
e me encho de plenitude e força
Para pensar em mim
Nesse caminho de lutas e conquistas
De aprendizados e memórias.

E a tudo isso digo amém
Para seguir em frente
Com essa bênção!

Dulce Braz
set. 2014