Uma casa nem sempre arrumada, integrada, livre na sua expressão.
Corpo inserido em um contexto sócio cultural, ocidental, em que a integração corpo/mente pouco foi considerada.
Um desalinho aqui, outro lá e o corpo era “endireitado” externamente.
O desequilíbrio interno, a “ des-sintonia” dos membros, no entanto, se não forem lidos dentro de uma visão sistêmica, manterá o corpo desalinhado. O corpo doente, a mente gritando...
O corpo condicionado, sem livre expressão, ou com expressões muito rígidas, enquadradas no social, vai ficando endurecido e preso. Os sentimentos não elaborados, os lutos não feitos também...
É importante acordar esse corpo, escutá-lo em sintonia com o que vai na alma, buscar a liberdade de expressão, antes que a esqueçamos... Sem pressa... Com consciência. Ler os sintomas, conhecer esse texto que nos acompanha nos acontecimentos da vida e que vai sendo expresso nos sinais corporais.
O olhar diferenciado para nosso corpo/alma, de
forma sistêmica, com certeza, nos trará uma saúde melhor.
A acolhida, em nosso corpo, dos sentimentos, percepções, a escuta e a elaboração dos sintomas marcados no corpo nos permitirá fluir melhor com esse corpo integrado e não separado do que acontece em nossos pensamentos... Quem sabe assim, tenhamos uma expressão corporal mais coerente com nosso sentir e, por consequência, o equilíbrio corpo e alma. Quem sabe assim, começaremos a entender os sinais do corpo, seus lamentos, suas dores e escutar sua correspondência com nossos estados mentais.
A acolhida, em nosso corpo, dos sentimentos, percepções, a escuta e a elaboração dos sintomas marcados no corpo nos permitirá fluir melhor com esse corpo integrado e não separado do que acontece em nossos pensamentos... Quem sabe assim, tenhamos uma expressão corporal mais coerente com nosso sentir e, por consequência, o equilíbrio corpo e alma. Quem sabe assim, começaremos a entender os sinais do corpo, seus lamentos, suas dores e escutar sua correspondência com nossos estados mentais.
Dulce Braz.